Thumb img 2959Entre as ciências que dão suporte à atividade física, poucas conseguiram no futebol o status que a fisiologia do exercício assumiu nos últimos tempos. Em pouco tempo, a precisão dos resultados e a evolução dos profissionais da área transformaram essa disciplina e a alçaram à condição de suporte fundamental para qualquer comissão técnica. A fisiologia está ligada, por exemplo, à programação de treinos das equipes de futebol. Além disso, fornece à comissão técnica dados para ajudar a periodização das atividades. Essa influência chegou até as escalações das equipes, já que as análises fornecidas pelos fisiologistas são decisivas para determinar o nível de desgaste dos jogadores e mostrar quais precisam ser poupados.

"Pequenos intervalo no treinamento de uma atleta causam grandes prejuízos. O trabalho guiado junto com a preparação física onde realizamos consultorias à distância e organizamos treinamentos ajudou bastante o nosso trabalho, hoje, na intertemporada. Os treinamentos à distância e o profissionalismo dos nossos atletas em cumprir toda a planilha de treinamento foi fundamental neste período", disse o fisiologista rubro, Igor Melo.

Com os dados fornecidos pelos fisiologistas, tornou-se possível elaborar atividades voltadas à manutenção e elevação dos pontos positivos dos atletas, além de trabalhos direcionados à correção das imperfeições e dosagem de volume e intensidade de esforço em treinos e jogos, que é um fator decisivo para evitar lesões e problemas físicos de desgaste excessivo.

"Nesta intertemporada criamos um protocolo personalizado para avaliar os nosso atletas. Nossa primeira preocupação é com o controle das cargas e analisar as perdas (musculares) dos nossos atletas já que a gente vem de período de inatividade. Então fizemos vários tipos de avaliações onde analisamos níveis de força, níveis de velocidade e potência, afim de diminuir nossas lesões musculares", finalizou.

 
Fotos: Canindé Pereira/América FC